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An. bras. dermatol ; 82(1): 25-33, jan.-fev. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-454972

ABSTRACT

FUNDAMENTOS - Atrofia branca de Milian ou vasculopatia livedóide é entidade clinicopatológica rara, cuja patogênese não é completamente compreendida. OBJETIVOS - Avaliar casos de atrofia branca de Milian para verificar a prevalência de diversas trombofilias. MATERIAL E MÉTODOS - Quatorze pacientes foram submetidos a exames laboratoriais incluindo pesquisa de fator V (Leiden), protrombina mutante, dosagem de antitrombina, proteína S e C, pesquisa de anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico, dosagem de homocisteína e pesquisa da mutação da metilenotetraidrofolatoredutase. RESULTADOS - Dos nove doentes cujos critérios de inclusão foram preenchidos para análise da freqüência de trombofilia, foram encontrados quatro com fatores relacionados à trombofilia: deficiência da antitrombina (um caso), deficiência da proteína S (um caso), mutação da metilenotetraidrofolatoredutase com hiperhomocisteinemia (um caso) e presença de anticorpo anticardiolipina (um caso). CONCLUSÃO - Apesar de este estudo não apresentar casuística que possibilite a comparação com a população geral, os dados sugerem a presença de eventos geradores de trombofilia nesses doentes, contribuindo para adoção sistemática de um protocolo de investigação de trombofilia nos doentes portadores de vasculopatia livedóide no Brasil.


INTRODUCTION: Atrophie blanche, or livedoid vasculopathy, is a rare clinicopathological entity of unknown etiology. A "thrombo-occlusive process" theory has recently been accepted. OBJECTIVES: To search the presence of several thrombophilic abnormalities in patients with livedoid vasculopathy. METHODS: Fourteen patients were evaluated and tested for factor V Leiden, prothrombin 20210G/A variant, antithrombin, C and S proteins, anticardiolipin and lupus anticoagulant antibodies, homocysteine and methylenetetrahydrofolate reductase mutation. RESULTS: Nine patients met all criteria to be included in the analysis and four of them had a thrombophilic state: antithrombin deficiency (one case), protein S deficiency (one case), methylenetetrahydrofolate reductase mutation with hyperhomocysteinemia (one case) and presence of anticardiolipin antibodies (one case). CONCLUSIONS: Although this tendency cannot be statistically proven, thrombophilic abnormalities seem to be more frequent in patients with atrophie blanche, indicating that screening for thrombophilia of all patients with livedoid vasculopathy might be recommended.

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